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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Hino Nacional


O Hino Nacional é o maior exemplo de nacionalismo que há, porém muitas pessoas não 

sabem cantar ou cantam errado. Este Hino marcou nossa independência como nação e 

por isso deveria ser mais valorizado.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Nacionalismo na Musica


   Apesar de a Semana de Arte Moderna não ter feito muita exposição de músicas, a ultima teria um grande impacto na nova formação de conceitos sobre a arte do nosso país. Apresentou-se Heitor Villa Lobos, que em um futuro próximo viria a ser a maior figura do nacionalismo da musica no Brasil.
   Heitor Villa Lobos fez uma grande pesquisa sobre o nosso folclore, viajando para o interior, e incorporou esses novos estudos na sua produção. Ele, criou um estilo próprio fazendo-se de  seus elementos nacionais e estrangeiros, popular e erudito, a sua produção era cautelosa, Villa Lobos usava desde solos de violão até grandes orquestras em seus concertos e sinfonias
   Por causa de sua associação com o governo, teve um papel decisivo na musica do país inteiro, introduzindo o ensino do canto orfeônico em todas as escolas do nível médio
  Das suas obras são notáveis a série dos Choros, das Bachianas Brasileiras, as suítes intituladas A Prole do Bebê, o Rudepoema, os bailados Uirapuru e Amazonas, e o Noneto.
 Atualmente todas as correntes contemporâneas encontram representantes brasileiros, e a música erudita no país segue a tendência mundial de usar livremente tanto elementos experimentais quanto consagrados. Ou seja, ainda há essa presença nacionalista.

Semana de Arte Moderna



             Iniciou-se no dia 13 de Fevereiro de 1922 a Semana de Arte Moderna, que representou uma verdadeira renovação de linguagem, tinha uma conjuntura acíclica que buscava a ruptura com o passado, devido ao fato de a arte ter passado da vanguarda para o modernismo.
                Esse grande evento ocorrido em São Paulo foi marcante por apresentar novas idéias e conceitos artísticos, sendo um exemplo a poesia através da declamação, pois antes só havia em modo escrito. Outro exemplo foi a música por meio de concertos, que antes só havia cantores, porém sem um acompanhamento orquestral.
                Além disso, a arte plástica foi exibida em telas; esculturas e maquetes de arquitetura com a presença do Modernismo em desenhos arrojados. Para caracterizar essas todas as manifestações que propunham algo curioso e interessante usavam-se o adjetivo “novo”
              Participaram da Semana nomes consagrados do modernismo brasileiro, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado,Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos,Tácito de Almeida, Di Cavalcanti entre outros.
              De certa forma, a Semana de 22, foi uma ebulição de idéias novas, totalmente voltadas para a liberdade, com um nacionalismo forte, em busca de uma identidade sua, uma identidade própria, de uma maneira cuja expressão era livre. Todavia, não tinha um programa predefinido, em que havia necessidade de experimentar diferentes caminhos e não definir um único ideal moderno.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Nacionalismo contemporâneo

Atualmente, o nacionalismo também faz parte de nosso cotidiano, temos como exemplo disso a grande mobilização da população em prol dos eventos que o Brasil foi escolhido para sediar.  Nosso país entre 2012 e 2016 sediará muitos eventos importantes, e de grande repercussão mundial, teremos em 2013 a Jornada Mundial da Juventude, um evento da igreja católica que reunirá jovens do mundo inteiro no Rio de Janeiro. Em 2014, Copa do Mundo de Futebol e em 2016 as Olimpíadas de verão.



Exemplo nacionalista no Brasil



     Temos como um grande exemplo do nacionalismo, um poema de Gonçalves Dias que traz em sua letra uma expressão de um forte amor à sua pátria, desejando antes de sua morte retornar ao seu país exaltando-o com sua superioridade territorial e paisagística.

 Canção do exílio 

 Minha terra tem palmeiras,
 Onde canta o Sabiá;
 As aves, que aqui gorjeiam,
 Não gorjeiam como lá.

 Nosso céu tem mais estrelas,
 Nossas várzeas têm mais flores,
 Nossos bosques têm mais vida,
 Nossa vida mais amores

 Em cismar, sozinho, à noite,
 Mais prazer eu encontro lá;
 Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

 Minha terra tem primores,
 Que tais não encontro eu cá;
 Em cismar –sozinho, à noite–
 Mais prazer eu encontro lá;
 Minha terra tem palmeiras,
 Onde canta o Sabiá.

 Não permita Deus que eu morra,
 Sem que eu volte para lá;
 Sem que disfrute os primores
 Que não encontro por cá;
 Sem qu'inda aviste as palmeiras,
 Onde canta o Sabiá.

  Gonçalves Dias

Introdução

     Romantismo

O nacionalismo exacerbado foi uma característica marcante do movimento artístico conhecido como Romantismo. Tal arte estava sintonizada com o contexto social e sensibilidade do novo público do século XIX, no qual floresceu. O movimento refletia uma série de transformações sociais, políticas e econômicas que repercutiram na ascensão da burguesia ao poder e no fim do Antigo Regime.

 O homem tem sua liberdade e igualdade afirmadas, transformando-se em cidadão. Para romper com a postura racional da estética árcade (razão), embora os dois modelos valorizassem as ideias iluministas, o movimento romântico interpreta a realidade pelo filtro da emoção (combinada à originalidade e ao subjetivismo). A imaginação é superior á razão e a beleza, a originalidade substitui a imitação. Encontram na própria individualidade as referências para a interpretação da realidade. Valoriza o indivíduo e toda sua complexidade emocional, abolindo o controle racional. Não há a origem nobre (distinção e reconhecimento social), há heróis (agem, sofrem, superam). O indivíduo não é mais súdito de um rei e torna-se cidadão de uma pátria (nacionalismo, consciência por um grupo de indivíduos que se sente ligado).

Romantismo Brasileiro

1ª Geração - representada como nacionalista ou indianista, pois os escritores desse período valorizaram os temas nacionais, a vida do índio e os fatos históricos, que era representado como " bom selvagem" e, por isso, o símbolo cultural do Brasil. a exaltação da pátria e do herói nacional, que era o índio idealizado de todas as formas. Não tínhamos heróis nessa época, logo escolherem o índio e a exarcebação do amor à pátria. Os principais escritores dessa época são: Araújo Porto Alegre, Gonçalves Dias, Teixeira e Souza e Gonçalves de Magalhães.

2ª Geração - conhecida como Mal do século ou fase ultra-romântica. As poesias dessa época são caracterizadas por um pessimismo profundo e os temas amorosos levados ao extremo são retratados pelos escritores
dessa época.Há nessa época a valorização da tristeza, morte e uma visão decadente da vida e da sociedade, por isso houveram muitos escritores nesse período que morreram jovens. Na fuga da realidade a morte é a fuga do real (é idealizada), é alívio para os males do mundo ou encontro definitivo dos amantes. Outro espaço de fuga é o mundo dos sonhos onde estes projetam suas utopias.  Os principais escritores dessa época são: Junqueira Freire, Casimiro de Abreu e Álvares de Azevedo.


3ª Geração - reconhecida como geração condoreira ou poesia social. São textos marcados por crítica social. O maior representante desta fase foi Castro Alves que criticou de forma direta a escravidão em poemas como Navio Negreiro.